Articulação de Mulheres do Amapá, realiza Treinamento de Midia

Articulação de Mulheres do Amapá, realiza Treinamento de Midia
As representantes que compõe o Comite Politico da AMA, participaram do treinamento que aconteceu na Escola Estadual Rivanda de Nazaré, no dia 11 de Agosto de 2007, um momento de grande importancia onde muito se refletiu sobre o papel da midia no enfrentamento a violencia contra mulher no Amapá. Relatos de casos de mulheres que sao vitimas de seus parceiros, orientaçoes de como argumentar com essa mulher que é vitima e precisa romper esse circulo e nao consegue por inumeras questões, muita alegria, compromisso e fortalecimento na missao da AMA, assim foi o clima do Treinamento!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Seminário Nacional - A Mulher e a Midia 4

Seminário Nacional
A Mulher e a Mídia 4
Rio de Janeiro,
22 e 23 de setembro de 2007
Hotel Novo Mundo - Praia do Flamengo, 20

O Instituto Patrícia Galvão, com apoio da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), realizará a 4ª edição do Seminário Nacional A Mulher e a Mídia, no Rio de Janeiro, nos dias 22 e 23 de setembro de 2007.

Realizados desde 2004, esses encontros têm proporcionado diversas reflexões sobre o comportamento da mídia brasileira e latino-americana em relação às mulheres e têm contado com a participação de profissionais qualificadas/os na área de comunicação.
A Mulher e a Mídia 4 terá em pauta os seguintes temas:

· TV pública: Ampliação dos canais de expressão para mulheres?Valores, opinião e o protagonismo das mulheres; TV e as questões que envolvem os direitos das mulheres

· A mídia desqualifica as mulheres no poderA falta de sintonia frente aos novos tempos e a insensibilidade da mídia na relação com as mulheres no poder

· Cultura, comunicação e uma mídia não-discriminatóriaDifusão de imagens não-discriminatórias e não-estereotipadas das mulheres; construção de mecanismos de controle social nos meios de comunicação.

· As mulheres e as novas fronteiras da mídiaInteratividade; informação e retorno instantâneo; acessibilidade; notícia cidadã.

A Programação detalhada do Seminário será divulgada em breve, já com os nomes das/os palestrantes confirmadas/os.

PúblicoO Seminário é voltado especialmente para quem atua nas áreas de comunicação e gênero.
Alimentação e hospedagemA organização do evento oferecerá almoço e coffee break para as/os participantes nos dois dias do evento, mas não arcará com nenhuma outra despesa relativa a transporte, alimentação etc.Para as/os participantes que não residem na cidade do Rio de Janeiro, será oferecida hospedagem no Hotel Novo Mundo, a partir da noite do dia 21 de setembro até o dia 23/9.

Pré-inscriçõesO Seminário tem número limitado de vagas e as inscrições são gratuitas. É necessário fazer uma pré-inscrição através dos endereços www.planalto.gov.br/spmulheres e www.patriciagalvao.org.br e aguardar a confirmação de sua inscrição pela organização do evento.
Faça já a sua pré-inscrição!

Mais informaçõesmulhermidia.2007@globo.com; (61) 2104-9377 ou (11) 3266-5434.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Momentos de carinhos...




Momentos registrados e compartilhados...
Assim que nos da Articulação Brasileiras de Mulheres NO Amapá vencemos os obstaculos....
Unidas...
Tao bom esses abraços...
Nessa luta que escolhemos, so mesmo uma buscando o abraço da outra para poder ter sempre forças e nao perde a vontade jamais...

Momentos Insqueciveis do Treinamento



Deixa registrado nossos momentos de troca de carinho..de atenção, de cumplicidade mesmo.

Trabalho em Grupo




Trabalho de equipe das mulheres, onde cara grupo fico responsavel por avaliar de que forma poderia ser levado p midia informações sobre a violencia domestica, psicologica, fisica e institucional.
Decidimos focar nos temas mais comnus da violencia que a mulher enfrenta no seu dia a dia.
Cada grupo organizou tres perguntas com suas respectivas respostas sobre o tema de cada grupo.
Por: Rejanne Soares - Comunicação AMA

II Módulo do Treinamento de Mídia no Enfrentamento a Violencia Contra Mulher




Já é conhecido pelas mulheres o histórico de exclusão, sub-representação e violação de direitos pela mídia, bem como a contribuição disso para a perpetuação das opressões de gênero. Da constatação agora elas passaram à ação, com a união de organizações da sociedade civil, movimentos e lideranças feministas para dar início a uma série de iniciativas de controle público da mídia.
Articulação de Mulheres preparam-se para o segundo modulo do treinamento de midia...
Agora nosso desafio é a televisão, um veiculo elitizado e que tem sido no Amapá um espaço de apologia a violencia em geral, com programas que mantem seus altos indices de audiencia mostrando a violencia por uma angulo que nao contribui com nenhum ser humano, e que muita das vezes marca, fere e destrói familias.
DATA: 28 DE AGOSTO DE 2007
LOCAL: A SER CONFIRMADO
HORÁRIO: 08 AS 18 HORAS...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Mulher e o Mercado de Trabalho

As desigualdades vividas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações de gênero, não se definiram a partir do econômico, mas, especialmente a partir do cultural e do social, formando daí as "representações sociais" sobre as funções da mulher e do homem dentro dos variados espaços de convivência, ou seja: na família, na escola, na igreja, na prática desportiva, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade.

Nos últimos cinqüenta anos um dos fatos mais marcantes ocorridos na sociedade brasileira foi a inserção crescente das mulheres na força de trabalho. Este contínuo crescimento da participação feminina é explicado por uma combinação de fatores econômicos e culturais. Primeiro, o avanço da industrialização transformou a estrutura produtiva, a continuidade do processo de urbanização e a queda das taxas de fecundidade, proporcionando um aumento das possibilidades das mulheres encontrarem postos de trabalho na sociedade. Segundo, a rebelião feminina do final dos anos 60, nos Estados Unidos e Europa, chegou como uma onda nas nossas terras, em plenos anos de chumbo; apesar disso, produziu o ressurgimento do movimento feminista nacional fazendo crescer a visibilidade política das mulheres na sociedade brasileira(Melo, mimeo/2003).

A população brasileira, segundo dados do IBGE/CENSO 2000, é de 169.799.170 milhões de habitantes, com participação de 51,31% de mulheres. Não há dúvida de que há uma estreita relação entre o trabalho e a educação no processo de desenvolvimento dos grupos e da sociedade como um todo. Segundo dados do IBGE/2000, a PEA brasileira, em 2001, tinha uma média de escolaridade de 6,1 anos, sendo que a escolaridade média das mulheres ocupadas era de 7,3 anos e a dos homens de 6,3 anos.

Uma conclusão corrente é a de que o cidadão ou a cidadã com maior nível de escolaridade tem mais oportunidade de incluir-se no mercado de trabalho. Como afirma Lena Lavinas, em estudo recente, além da inclusão no mercado, constata-se uma significativa melhora entre as diferenças salariais. Entretanto, mesmo com o expressivo crescimento da mulher no mercado de trabalho, como já foi colocado, ainda não foram superados os obstáculos de acesso a cargos de chefia e diferenças salariais; estes, embora tenham diminuído desde os anos 90, ainda permanecem e significam que as mulheres aceitaram postos de trabalhos miseráveis para sobreviver com sua família, já que as taxas de desemprego feminino são significativamente maiores do que as da população masculina. As trabalhadoras brasileiras concentram-se nas atividades do setor de serviços; 80% delas são professoras, comerciárias, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde, mas o contingente feminino mais importante está concentrado no serviço doméstico remunerado, primeira ocupação das mulheres brasileiras. São negras cerca de 56% das domésticas e usufruem ainda os menores rendimentos da sociedade (Melo, 1998).

O desemprego tem atingido mais fortemente as mulheres, conforme dados da OIT (com base nos microdados da PNAD 2001). Hoje, o desemprego está em uma taxa de 11,7%, 31% superior a dos homens (7,4%). No que se refere às mulheres negras (13,8%), o percentual é 86% superior a dos homens brancos (6,5%). Grande aumento nessa diferenciação se deu entre 1992 e 2001. Preocupante é a taxa de desemprego juvenil, destacando-se os negros e as mulheres: jovens brancos têm taxas de 13,6%, jovens negras de 25% e jovens brancas 20%.

A presença das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença dos homens (54,0%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior a dos homens brancos e destas 23% são empregadas domésticas.Necessariamente, a análise da situação da presença feminina no mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste, que é efetivada no mercado.

O trabalho não remunerado da mulher, especialmente aqueles realizados no âmbito familiar, não são contabilizados por nosso sistema estatístico e não possuem valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venham crescendo, englobando inclusive atividades exercidas para grandes empresas. O que vem sendo concluído com os estudos sobre a mulher é que ocorre evidentemente uma dificuldade em separar casa-fábrica ou vida pública-privada, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.

Doaré analisa uma das conseqüências da internacionalização do processo de produção e formas de sua realização, ressaltando a gestão da mão-de-obra barata, mecanismo que envolve a maior parte da força de trabalho feminina, com dados de 1975 que ainda se mantêm atualizados: "... a subcontratação - uma das formas de deslocamento geográfico industrial - apesar de abranger 725.000 trabalhadores em 39 países (1975), de acordo com Frobel, é menos um fenômeno quantitativamente importante em escala mundial, do que uma expressão particularmente significativa de uma nova exigência do capital, através da exploração da mão-de-obra vulnerável dos países subdesenvolvidos, em condições específicas, e principalmente das mulheres. Com efeito, trata-se menos, nesta circunstância, da exportação de capitais do que da exportação de uma relação social de produção que integra a divisão sexual às novas formas de internacionalização do trabalho." Somente a partir de uns 10 a 15 anos atrás, especialmente desde o período Constituinte, 1987/88, as questões que envolvem as relações de gênero no trabalho e na produção encontraram maior espaço nas pautas importantes de discussão de políticas de emprego, como sindicatos, dos partidos políticos, e outros setores similares.

Há que se reconhecer, neste contexto, que seja por falta de consciência política ou pelo desejo de manter o "status sexual" ? muitos ainda apóiam a "partição" sexual do trabalho, como um procedimento "natural" ? que o panorama continua. Na verdade, é toda uma formação cultural que contribuiu e contribui com esse quadro de ?naturalização" da questão, a fragmentação da sociedade em dois espaços hierarquizados, em função dos sexos, são temas omitidos na maioria das análises sócio-econômicas de nossas sociedades. As contradições da relação homem/mulher são diluídas na aparente neutralidade dos conceitos científicos; outras vezes delimitam artificialmente os campos de análises, como podemos observar mais freqüentemente na educação, na economia, na sociologia do trabalho e na sociologia da educação.

Sejam as operárias de fábricas, as trabalhadoras do comércio ou do campo, e outras, elas convivem com problemas de ordem privada que em muito dificultam seu desempenho como profissional, suas necessidades de qualificação e requalificação, afetando o cotidiano de toda família. No entanto, os homens dificilmente consideram tais problemas também como parte de sua vida. São dificuldades que, embora internas a questões da vida familiar, refletem sobre as condições de exploração da força de trabalho - apresentando-se, de fato, como um problema coletivo, tomando caráter público - como é o caso da não existência de infra-estrutura (creches, restaurantes, lavanderias, etc.), que apoiariam a saída para o trabalho.

Pesquisas sobre a utilização de novas tecnologias indicam que as mulheres estão sendo excluídas dos treinamentos que possibilitam o conhecimento das máquinas e de programação, sendo mantidas nas funções que exigem menos qualificação, como já nos referimos. Salvo esparsas exceções, raramente a mulher consegue penetrar em áreas onde sejam feitos diagnósticos e tomadas decisões técnicas. Sua atuação é sempre restrita à esfera de execução do que já foi decidido. Mesmo hoje, com as mudanças na organização do processo de trabalho, ela ainda não participa do processo decisório. Nas fábricas, ela está na linha de montagem, no comércio, está no balcão, no campo, está na colheita, e assim por diante.

Finalmente, hoje observa-se a possibilidade concreta de uma nova ordem que inclui a relação complementar entre os sexos, a possibilidade de um núcleo familiar democrático e outros componentes de formação da sociedade que venham garantir a efetivação do velho/novo clamor por uma sociedade socialmente justa. Vários são os caminhos construídos pela recente história cultural de nossa sociedade e pela produção teórico-conceitual que explicitam a existência das diferenças, possibilitando maior clareza e uma concepção bem elaborada sobre a questão, de forma que não permitam que seja dada uma continuidade ao processo de desigualdade, gerada a partir das diferenças.

* Zuleide Araújo Teixeira é Subsecretária de Planejamento e Orçamento da Secretaria Especial de Políticas para as mulheres.
Pesquisa organizada por: Rejanne Soares - Comunicação AMA
Fonte: www.universia.com.br

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Treinamento de Midia no Amapá



` No dia 11 de Agosto de 2007 - Sábado, a Articulação de Mulheres do Amapá - AMA, realizou o Treinamento de Mídia no Enfrentamento a Violência contra Mulher, para as Mulheres que compõem o Comitê Político da articulação. Na Escola Estadual Rivanda de Nazaré, no Bairro Novo Horizonte.


O Treinamento de Mídia terá dois módulos: radio e televisão.


Trabalhar no Combate á Violência contra mulher, precisa ser um trabalho constante, onde nós mulheres precisamos encontrar formas de argumentar com as outras que estão vivenciando este ciclo difícil de romper, e que não tem uma receita definida, e sim a ser construída.


Áurea Brito – Coordenadora da Articulação de Mulheres comentou:”A Mulher é um ser apaixonado, a emoção é mais presente nas atitudes da mulher, mesmo ela sofrendo a violencia, ela sonha com o homem que ela se apaixonou, ele bate... Sai e volta com flores, caixa de chocolates, diz que ama e ela acredita nas palavras daquele homem que ela construiu uma historia. E na verdade nenhuma mulher que ver seu lar destruido, entao para isso acreditamos muito na necessidade de se implantar e implementar uma politica de reeducação, para os homens agressores. Afinal nenhum ser humano nasce agressor!”


“Quem dera se no primeiro, segundo ou terceiro tapa, essa mulher fosse tomar ciência do que esta acontecendo, e arrumasse suas coisas de casa e fosse embora e denunciasse!” Completou Joaquina Lino Conselheira do Movimento Articulado da Amazônia – MAMA.O momento de reflexão entre as mulheres presentes foi de grande importância, para avaliação das atividades e das lacunas que podem ser preenchidas na mídia para levarmos informações sobre o enfrentamento a violência contra mulher.


O Treinamento contou com orientações sobre qual a melhor postura em uma entrevista de radio, como organizar todas as informações acumuladas sobre a temática e levar de fato a informação para as mulheres que tem o rádio como meio de informação.


Nossos Agradecimentos a Estudante de Jornalismo da Faculdade SEAMA, Raquel do movimento Hip Hop, A Direção da Escola Estadual Rivanda de Nazaré e a cada mulher que não mede esforços para contribuir com essa luta, que não é somente da articulação, e de toda sociedade, mesmo essa sociedade sendo omissa, nos temos que continuar nessa jornada.

O treinamento que faz parte de uma das estratégias da Articulação Brasileira de Mulheres - AMB, que no mês de Junho de 2007, realizou a capacitação para mulheres da região norte e nordeste, em Fortaleza, onde o Amapá contou com a presença da Coordenadora da AMA, Aurea Brito e a Coordenadora de Comunicação - AMA, Rejanne Soares.

Palavra das Multiplicadoras
"Poder perceber nos gestos, e no brilho do olhar de cada mulher que participou do treinamento, que estamos compartilhando conhecimento e passando em frente parte do que aprendemos com a experiências das companheiras Jacira Melo e Mariza Sanematsu do Instituto Patrícia Galvão, foi fundamental para cumprir com confiança e firmeza nosso papel de Multiplicadora. Estou satisfeita de poder contribuir com esse processo e tema delicado e que precisa muito de nossa atenção.”Rejanne Soares


“Após a capacitação em Fortaleza, tenho o compromisso em repassar as mulheres integrantes do comitê político no estado do Amapá, o treinamento em midia, e durante a realização da multiplicação, as mulheres relataram casos, ou perceber o dialogo com o tema de enfrentamento e a Mulher e a grande perspectiva é um resultado positivo após o treinamento!”Áurea Brito.

Escrito por: Rejanne Soares - Comunicação da AMA.

Treinamento de Midia no Amapá

No dia 11 de Agosto de 2007 - Sábado, a Articulação de Mulheres do Amapá - AMA, realizou o Treinamento de Mídia no Enfrentamento a Violência contra Mulher, para as Mulheres que compõem o Comitê Político da articulação. Na Escola Estadual Rivanda de Nazaré, no Bairro Novo Horizonte.
O Treinamento de Mídia terá dois módulos: radio e televisão.

Trabalhar no Combate á Violência contra mulher, precisa ser um trabalho constante, onde nós mulheres precisamos encontrar formas de argumentar com as outras que estão vivenciando este ciclo difícil de romper, e que não tem uma receita definida, e sim a ser construída.

Áurea Brito – Coordenadora da Articulação de Mulheres comentou:”A Mulher é um ser apaixonado, a emoção é mais presente nas atitudes da mulher, mesmo ela sofrendo a violencia, ela sonha com o homem que ela se apaixonou, ele bate... Sai e volta com flores, caixa de chocolates, diz que ama e ela acredita nas palavras daquele homem que ela construiu uma historia. E na verdade nenhuma mulher que ver seu lar destruido, entao para isso acreditamos muito na necessidade de se implantar e implementar uma politica de reeducação, para os homens agressores. Afinal nenhum ser humano nasce agressor!”

“Quem dera se no primeiro, segundo ou terceiro tapa, essa mulher fosse tomar ciência do que esta acontecendo, e arrumasse suas coisas de casa e fosse embora e denunciasse!” Completou Joaquina Lino Conselheira do Movimento Articulado da Amazônia – MAMA.O momento de reflexão entre as mulheres presentes foi de grande importância, para avaliação das atividades e das lacunas que podem ser preenchidas na mídia para levarmos informações sobre o enfrentamento a violência contra mulher.

O Treinamento contou com orientações sobre qual a melhor postura em uma entrevista de radio, como organizar todas as informações acumuladas sobre a temática e levar de fato a informação para as mulheres que tem o rádio como meio de informação.

Nossos Agradecimentos a Estudante de Jornalismo da Faculdade SEAMA, Raquel do movimento Hip Hop, A Direção da Escola Estadual Rivanda de Nazaré e a cada mulher que não mede esforços para contribuir com essa luta, que não é somente da articulação, e de toda sociedade, mesmo essa sociedade sendo omissa, nos temos que continuar nessa jornada.

O treinamento que faz parte de uma das estratégias da Articulação Brasileira de Mulheres - AMB, que no mês de Junho de 2007, realizou a capacitação para mulheres da região norte e nordeste, em Fortaleza, onde o Amapá contou com a presença da Coordenadora da AMA, Aurea Brito e a Coordenadora de Comunicação - AMA, Rejanne Soares.

Palavra das Multiplicadoras
"Poder perceber nos gestos, e no brilho do olhar de cada mulher que participou do treinamento, que estamos compartilhando conhecimento e passando em frente parte do que aprendemos com a experiências das companheiras Jacira Melo e Mariza Sanematsu do Instituto Patrícia Galvão, foi fundamental para cumprir com confiança e firmeza nosso papel de Multiplicadora. Estou satisfeita de poder contribuir com esse processo e tema delicado e que precisa muito de nossa atenção.”Rejanne Soares


“Após a capacitação em Fortaleza, tenho o compromisso em repassar as mulheres integrantes do comitê político no estado do Amapá, o treinamento em midia, e durante a realização da multiplicação, as mulheres relataram casos, ou perceber o dialogo com o tema de enfrentamento e a Mulher e a grande perspectiva é um resultado positivo após o treinamento!”Áurea Brito.

Escrito por: Rejanne Soares - Comunicação da AMA.

Treinamento de Midia no Enfrentamento a Violencia Contra Mulher no Amapá.

No dia 11 de Agosto de 2007 - Sábado, a Articulação de Mulheres do Amapá - AMA, realizou o Treinamento de Mídia no Enfrentamento a Violência contra Mulher, para as Mulheres que compõem o Comitê Político da articulação. Na Escola Estadual Rivanda de Nazaré, no Bairro Novo Horizonte.

O Treinamento de Mídia terá dois módulos: radio e televisão.

Trabalhar no Combate á Violência contra mulher, precisa ser um trabalho constante, onde nós mulheres precisamos encontrar formas de argumentar com as outras que estão vivenciando este ciclo difícil de romper, e que não tem uma receita definida, e sim a ser construída.

Áurea Brito – Coordenadora da Articulação de Mulheres comentou:”A Mulher é um ser apaixonado, a emoção é mais presente nas atitudes da mulher, mesmo ela sofrendo a violencia, ela sonha com o homem que ela se apaixonou, ele bate... Sai e volta com flores, caixa de chocolates, diz que ama e ela acredita nas palavras daquele homem que ela construiu uma historia. E na verdade nenhuma mulher que ver seu lar destruido, entao para isso acreditamos muito na necessidade de se implantar e implementar uma politica de reeducação, para os homens agressores. Afinal nenhum ser humano nasce agressor!”

“Quem dera se no primeiro, segundo ou terceiro tapa, essa mulher fosse tomar ciência do que esta acontecendo, e arrumasse suas coisas de casa e fosse embora e denunciasse!” Completou Joaquina Lino Conselheira do Movimento Articulado da Amazônia – MAMA.O momento de reflexão entre as mulheres presentes foi de grande importância, para avaliação das atividades e das lacunas que podem ser preenchidas na mídia para levarmos informações sobre o enfrentamento a violência contra mulher.

O Treinamento contou com orientações sobre qual a melhor postura em uma entrevista de radio, como organizar todas as informações acumuladas sobre a temática e levar de fato a informação para as mulheres que tem o rádio como meio de informação.

Nossos Agradecimentos a Estudante de Jornalismo da Faculdade SEAMA, Raquel do movimento Hip Hop, A Direção da Escola Estadual Rivanda de Nazaré e a cada mulher que não mede esforços para contribuir com essa luta, que não é somente da articulação, e de toda sociedade, mesmo essa sociedade sendo omissa, nos temos que continuar nessa jornada.

O treinamento que faz parte de uma das estratégias da Articulação Brasileira de Mulheres - AMB, que no mês de Junho de 2007, realizou a capacitação para mulheres da região norte e nordeste, em Fortaleza, onde o Amapá contou com a presença da Coordenadora da AMA, Aurea Brito e a Coordenadora de Comunicação - AMA, Rejanne Soares.

Palavra das Multiplicadoras
"Poder perceber nos gestos, e no brilho do olhar de cada mulher que participou do treinamento, que estamos compartilhando conhecimento e passando em frente parte do que aprendemos com a experiências das companheiras Jacira Melo e Mariza Sanematsu do Instituto Patrícia Galvão, foi fundamental para cumprir com confiança e firmeza nosso papel de Multiplicadora. Estou satisfeita de poder contribuir com esse processo e tema delicado e que precisa muito de nossa atenção.”Rejanne Soares


“Após a capacitação em Fortaleza, tenho o compromisso em repassar as mulheres integrantes do comitê político no estado do Amapá, o treinamento em midia, e durante a realização da multiplicação, as mulheres relataram casos, ou perceber o dialogo com o tema de enfrentamento e a Mulher e a grande perspectiva é um resultado positivo após o treinamento!”Áurea Brito.

Escrito por: Rejanne Soares - Comunicação da AMA.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Pela Legalização do Aborto Legal e Seguro



A mulher tem condições éticas e morais de decidir sobre seu próprio corpo e de controlar sua capacidade reprodutiva. Nesse sentido, o aborto não é um pecado, nem uma ofensa à moral, mas sim uma questão de saúde pública e de cumprimento dos direitos das mulheres. Sem essa liberdade de escolha não é possível a justiça social.


Essa é a idéia central da campanha Católicas pela Legalização do Aborto no Brasil lançada, nesta quinta-feira (27), pela ONG feminista Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), durante atividade do quinto Fórum Social Mundial.


Elas consideram que se a mulher não tem condições físicas, psicológicas ou econômicas de enfrentar a gravidez, tem o direito de interrompê-la.“Não somos animais, somos seres pensantes, de desejos e de escolhas”, afirma Maria José Rosado, coordenadora da entidade que promove a campanha. A vida humana é considerada por elas sagrada, e por isso merecedora de um respeito profundo. “Muitas pessoas pensam que nós, feministas favoráveis à legalização do aborto, somos contra a maternidade, mas não é nada disso. A decisão livre das mulheres sobre ter ou não filhos humaniza a maternidade”, completa.


Ela lembra que na própria religião católica há mulheres que escolhem não serem mães - as freiras – e tal decisão é louvada. Essa questão não faz parte dos dogmas da igreja católica e nem todos os cristãos são contrários à interrupção da gravidez. Segundo as católicas feministas, muitos deles, inclusive alguns teólogos católicos, defendem a legalização desse procedimento, por considerarem que as mulheres são capazes de tomar decisões éticas recorrendo à consciência, recurso indicado pela igreja católica desde os primórdios.


Elas acreditam que essas divergências não deveriam ser escondidas num silêncio profundo, mas sim divulgadas aos fiéis, que têm o direito de saber o pensamento sobre o aborto dentro do catolicismo.A campanha Católicas pela Legalização do Aborto no Brasil faz parte das Jornadas Brasileiras pelo Aborto Legal e Seguro e tem o objetivo de abordar a questão a partir das particularidades religiosas, enfocando suas implicações na vida da mulher cristã e na sociedade. A campanha prevê a realização de oficinas sobre as questões éticas e religiosas do aborto em diversas cidades do país, junto a movimentos sociais, sindicais e feministas, para estimular a reflexão e sensibilizar a sociedade sobre o tema.


A iniciativa também inclui uma coleta de assinaturas, de forma qualitativa e não quantitativa, com a finalidade de alcançar pessoas conscientes da importância de discutir o assunto. “Queremos ajudar as católicas a serem a favor do aborto não apesar da fé, mas em nome da fé”, afirma Maria José. As jornadas são uma articulação do movimento de mulheres e movimento feminista, criada em 2003, para estimular e organizar a mobilização nacional pelo direito ao aborto legal e seguro, apoiar projetos de lei que ampliem os permissivos legais para o aborto, contrapor-se aos projetos de lei contrários a essa prática.


Revisão da legislação punitiva


Estima-se que a cada ano ocorram de 750 mil a 1 milhão de abortos clandestinos no Brasil. Em média, 250 mil mulheres são internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vítimas de abortos inseguros. Delas, cerca de 10% morrem, influindo significativamente nos índices de mortalidade materna, e 20% ficam com seqüelas. O aborto inseguro é praticado principalmente por mulheres negras e pobres, que não podem pagar pelo procedimento seguro em clínicas particulares. Segundo a ministra da Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Matilde Ribeiro, esse não é um tema fácil para a sociedade, nem para a igreja e nem para o governo. “Como mulher negra brasileira sou favorável à legalização do aborto. Entendo que o estado tem que ser laico, não pode ser neutro nem cego ao problema. Mas não é fácil reverter posturas históricas, rígidas e elitistas”, diz.Em julho de 2004, as cerca de duas mil participantes da I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres aprovaram a legalização do aborto, como diretriz do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, apresentado em dezembro pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM).


Atualmente, a interrupção da gravidez é permitida apenas em caso de estupro ou de risco para a vida da mãe. Outra diretriz do plano é a revisão da legislação punitiva brasileira acerca do aborto, que está sendo realizada por uma comissão criada pelo governo federal. Em fevereiro, deve ser concluído o trabalho da comissão, que resultará num projeto de lei que será enviado ao Congresso Nacional.


A oposição dos setores religiosos mais conservadores contra essas decisões da conferência é muito forte. “Eles querem impor sua moral e seus valores para todo o conjunto da sociedade”, lamenta Gilberta Soares, coordenadora das Jornadas Brasileiras pelo Aborto Legal e Seguro. Segundo ela, a campanha das católicas mostra que as mulheres podem ser a favor do aborto sem precisar negar sua fé.


Mesmo aquelas contrárias a esse procedimento não podem deixar que suas convicções religiosas resultem na negação dos direitos das pessoas que não seguem determinada religião, ou que seguem, mas não concordam com alguns preceitos dela.



Pesquisa Organizada por: Rejanne Soares - Comunicação - AMA

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

EDUCAÇÃO NÃO-SEXISTA



É uma educação que busca promover a igualdade entre homens e mulheres. É necessário implementar novas idéias e valores que não reforcem a concepção de um mundo masculino superior ao feminino; que não limitem a capacidade e autonomia feminina; mas que ao contrário, estabeleçam condições de igualdade de oportunidades para ambos os sexos. O modelo que nos apresentam é de um mundo formado por homens e dirigido por eles. A mulher é apresentada como um apêndice, um ser quase imperceptível apenas coadjuvante na construção da sociedade.

Transformar esse modelo exige determinação, atenção e disposição. Para se combater esta educação sexista deve-se evitar grupos por sexo, fazer leituras críticas dos livros didáticos a partir da perspectiva de gênero, analisar a realidade da sociedade brasileira e a importância da mulher nessa sociedade, acabar com os estereótipos que enclausuram homens e mulheres em mundos divididos e rígidos padrões de comportamento.


Precisamos refletir também sobre gênero em nossas práticas e instituições sociais.


Outro aspecto na minha opinião é o conhecimento que temos e o que podemos ter acerca dos atores principais na tarefa educativa. Refiro-me aos e às docentes. O magistério, isto é, as professoras e os professores têm tido um papel destacado em lutas históricas, das quais temos obtido grandes conquistas. No entanto, ainda é pequeno o trabalho desenvolvido sob a perspectiva de gênero para potencializar a educação como um verdadeiro instrumento de democracia e equidade para o futuro que desejamos. Só assim a escola poderá certamente contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no conjunto da sociedade, à medida que caminhar na direção de uma educação não-sexista, que contribua para superação de preconceitos e para a construção de pessoas comprometidas com a igualdade de direitos entre os sexos.


As mulheres assim como as mães e professoras muitas vezes reproduzem o machismo e as idéias dominantes na sociedade, que pregam a suposta inferioridade das mulheres em relação aos homens. Não podemos nos esquecer de que as idéias dominantes na sociedade são dominantes justamente porque estão na cabeça da maioria dos homens e das mulheres também. Essas idéias são repetidas à exaustão na família, na escola, nas igrejas, nos meios de comunicação, e não é de se estranhar que muitas mulheres se convençam delas. Mulheres que pensam diferente, principalmente as que se organizam nos movimentos de mulheres, têm que ter muita coragem para expor suas idéias, porque os que pensam como a maioria faz de tudo para ridicularizá-las e diminuir a importância do que estão dizendo.


Considerando-se que somos educadas (os) desde pequenas (os) para representar papéis criados social e culturalmente e com os quais estamos tão acostumadas (os) que até parecem "naturais", vemos que é na família, na escola e no resto de nossas vidas que aprendemos e incorporamos estes papéis sociais. Assim, meninos e meninas são educados de forma diferente e nesta educação diferenciada vamos encontrar uma das bases para a atual submissão da mulher.


Relaciono a seguir algumas propostas para eliminar no seio da família e da escola a educação sexista:


Na Família


- O modelo é fundamental: se a criança presencia todo o tempo à desigualdade entre o homem e a mulher em casa, as atitudes educativas terão um resultado bem menor. Mas não desista, qualquer atitude é melhor que nada.


- No geral, tente se aproximar da criança pelo que ela é, e não pelo que você deseja ou imagina que ela seja.


- Reforce a solidariedade entre meninos e meninas através de uma divisão de tarefas variadas e sem rigidez.


- Valorize o trabalho doméstico como uma necessidade de todos (as) para uma convivência saudável e sem exploração de um sobre o (a) outro (a).


- Possibilite todos os tipos de brinquedos as meninas, sem negar as bonecas e utensílios domésticos. De igual forma possibilite bonecas (os), casinhas aos meninos. Todos os brinquedos atuam como facilitadores para o desenvolvimento de papéis na vida futura: é importante o menino lidar com bonecas (criança) e a menina com carrinhos (estar fora de casa, senso de direção para ser motorista), etc.


- Não entre em pânico se seu filho ou filha aparecer com algum acessório considerado "do outro sexo". A identidade sexual não se mede por um brinco, botina ou cabelo comprido. Tudo é questão de costume cultural.


Na Escola - Elimine sumariamente divisões por gênero (meninas e meninos); existem muitas maneiras criativas de se organizar filas e grupos de atividades. Facilite às meninas atividades de movimentos na hora do recreio; na educação física, caso não consiga mesclar meninos e meninas, ao menos estimule pontos de contato em jogos grupais. Melhora o relacionamento entre eles (as) reforça o lado prazeroso do esporte e aumenta a disponibilidade de utilizar o corpo para as meninas.

- A lista de chamadas deve ser por ordem alfabética.


É mais fácil e justo.


- Faça uma leitura crítica dos manuais sempre que estiver utilizando-os: qual o papel das mulheres; se as mulheres ativas profissional e politicamente aparecem ali como as cientistas que realizaram descoberta e as atletas que bateram recordes.


- Solicite ajuda em classe sem distinção de gênero.


- Atue sobre as relações entre meninos e meninas. A sua passividade reforça o estereótipo. A sua aprovação ou negação terá valor para elas (es) e cabe ao professor (a) propor alternativas.


- Estimule outros valores nas meninas como a inteligência, coragem e espírito científico. Nos meninos apóie o valor de organização, afetividade e sensibilidade artística. Na adolescência redobre os cuidados.


- Evite piada ou crítica às crianças baseadas no seu gênero, por exemplo: "você parece uma mulherzinha tagarela", aos meninos, ou "corre feito menino", a uma menina. Além de humilhar o ego infantil ou juvenil ainda reforça as características negativas do gênero oposto.


- Professor (a) pode brincar e jogar com meninos e meninas sem distinção. Lembre-se a prática é sempre mais forte do que o discurso.


Pesquisa Organziada por: Rejanne Soares - Comunicação - AMA

O custo econômico da Volência Doméstica



Segundo dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento:


· Um em cada 5 dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.


· A cada 5 anos, a mulher perde 1 ano de vida saudável se ela sofre violência doméstica.


· O estupro e a violência doméstica são causas importantes de incapacidade e morte de mulheres em idade produtiva.


· Na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres.


· Uma mulher que sofre violência doméstica geralmente ganha menos do que aquela que não vive em situação de violência.


· No Canadá, um estudo estimou que os custos da violência contra as mulheres superam 1 bilhão de dólares canadenses por ano em serviços, incluindo polícia, sistema de justiça criminal, aconselhamento e capacitação.


· Nos Estados Unidos, um levantamento estimou o custo com a violência contra as mulheres entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões ao ano.


· Segundo o Banco Mundial, nos países em desenvolvimento, estima-se que entre 5% a 16% de anos de vida saudável são perdidos pelas mulheres em idade reprodutiva como resultado da violência doméstica.


· Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento estimou que o custo total da violência doméstica oscila entre 1,6% e 2% do PIB de um país.




Pesquisa Organizada por: Rejanne Soares - Comunicação - AMA

Violência contra as mulheres idosas



A discriminação contra a mulher começa na infância e vai até a velhice. Em alguns casos, começa até mesmo antes do nascimento, na seleção do sexo do embrião.


No caso da violência doméstica contra os idosos, a imensa maioria das vítimas são mulheres. Segundo Maria Antonia Gigliotti, aos 77 anos, presidente do Conselho Municipal do Idoso da cidade de São Paulo, isso “tem a ver com a lógica do sistema patriarcal, que considera que a mulher vale menos do que o homem, não importa a idade que ela tenha. Também conta o fator financeiro: as mulheres idosas são normalmente bem mais pobres do que os homens idosos”.


Fonte: Unifem, Maria, Maria nº 0.
Faça o download do Estatuto do Idoso em
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/03_1492_M.pdf.
Veja também:
Sugestão de pautasO direito ao aborto no caso de violência sexual Esta e outras sugestões de reportagens abordando fatos sobre a violência contra as mulheres que são pouco ou nunca tratados pela imprensa podem ser encontradas nesta seção.

Banco de Fontes Se a pauta é violência contra a mulher, nesta seção você encontrará dados para contatar fontes fundamentais.

Quem diz e o que se diz
"A violência é tão corriqueira que muitos homens não a identificam. É uma geração que foi criada para não levar desaforo para casa."Fernando Acosta, psicólogo.

"A violência não é natural. É um comportamento aprendido."Marcos Nascimento, coordenador de projeto do Instituto Promundo.

Pesquisa Organizada por Rejanne Soares - Comunicação - AMA

Violência contra as lésbicas



O fato de ser lésbica torna as mulheres homossexuais ainda mais vulneráveis às diversas formas de violências cometidas contra as mulheres.


“As jovens que se descobrem lésbicas, e que vivem com seus pais, são as que mais sofrem violência. A família reprova a lesbianidade da filha e procura impor a heterossexualidade como normalização da prática sexual do indivíduo. Por serem destituídas de qualquer poder, os pais buscam sujeitar e controlar o corpo das filhas lésbicas, lançando mão de diferentes formas de violência, como os maus-tratos físicos e psicológicos. E não faltam acusações, ameaças e, inclusive, a expulsão de casa. As ocorrências de violência sempre têm o sentido de dominação: é o exercício do poder, utilizado como ferramenta de ensino, punição e controle.”

Fonte: Marisa Fernandes, “Violência contra as lésbicas”, Maria, Maria, nº 0.
Mais informações no site do Um Outro Olhar.


Pesquisa organizada por Rejanne Soares - Comunicação - AMA

Mulher negra, uma outra história


` Cinquenta anos nos separam da universal declaração de direitos ao que é humano.
Apenas um século nos separa do tempo e espaço em que, como escravas, não éramos donas de nossa fala, nosso corpo, nosso destino.


Ainda hoje tentam nos negar qualquer vida psicológica e intelectual, exibem nosso corpo colonizado pelas fantasias sexuais mais secretas - um corpo sem raízes na história e sem afetividade.

Se a violência contra a mulher é uma epidemia que desconhece classes sociais, existem segmentos que são mais vulneráveis porque já têm uma outra história de violência, como é o das mulheres negras, sob fogo cruzado de várias formas de violência:

-a de gênero, privada, no lar;

-a da pobreza, que as escraviza a jornadas de trabalho intermináveis das quais não sobrará sequer a mínima aposentadoria;

-e o preconceito racial que tenta nos confinar no espaço que vai do fogão ao tanque, domesticadas, no fundo de cena.

Alguns fatores nos tornam sujeito de direitos diferenciados, ou de não-direitos. Coisas de um passado muito próximo, ainda à flor da pele.

É pelas raízes numa história e numa cultura que não são as mesmas das mulheres brancas, que nós, mulheres negras, não nos identificamos tanto com os estereótipos de fragilidade, de submissão e dependência associadas à figura feminina.

Tempo passado, tempo presente, sempre tivemos que ir à luta, cuidando dos irmãos mais novos, trabalhando, ainda crianças. Na árdua luta pela sobrevivência, tornamo-nos fortes, aprendemos a decidir sozinhas e ocupar novos espaços.

Não é de estranhar que muitas estejamos nas lutas comunitárias, nos movimentos populares, como lideranças, conquistando espaços, nas universidades, como advogadas, médicas, professoras, sindicalistas, votando e sendo votadas, legítimas representantes políticas das lutas do nosso cotidiano.

É urgente aumentar o número de mulheres negras, no legislativo e executivo, que dão voz, hoje, a essa vasta população feminina que é negra. Quando as cotas de candidaturas femininas serão, finalmente, repartidas?

Falar de direitos humanos das mulheres negras, é mudar a imagem e auto-imagem, para as quais a mídia deve dar o tom e brilho certos. É falar da escola que deve acessar a força e os frutos de dignidade que herdamos de nossas mães negras, nobres guerreiras, incansáveis, mestres da arte de sobreviver e viver.


Já ficamos caladas tempo demais. Mulher negra tem história.


ALZIRA RUFINO
-Escritora, diretora da Casa de Cultura da Mulher Negra; Santos/SP
E-mail: ccmnegra@stcecilia.br
http://ccmnegra.santos.net/

Pesquisa organizada por:Rejanne Soares - Comunicação - AMA

A Plataforma Política Feminista

A Plataforma foi construída sobre uma base de mobilização de 5.200 ativistas de movimentos de mulheres, participantes dos debates ocorridos em 26 Conferências Estaduais, realizadas entre março e maio deste ano. Sua conclusão se fez em Brasília, dias 6 e 7 de junho, na Conferência Nacional de Mulheres Brasileiras, da qual participaram cerca de 2 mil mulheres.

Lançada em julho de 2002, num contexto pré-eleitoral, com disputas acirradas, a Conferência Nacional e a Plataforma Feminista foram expressões relevantes de um conjunto das mulheres brasileiras que integram diversos movimentos sociais, afirmando também a diversidade e a capacidade de aliança entre feministas.

A Plataforma é agora um instrumento dos movimentos de mulheres para o diálogo, critico e provocativo, para o confronto e para a negociação com outras forças políticas e sociais no Brasil.
Clique aqui para download do arquivo! (formato 'pdf')

Fonte: www.articulacaodemulheres.org.br
Pesquisada organizada por Rejanne Soares - Coordenadora de Comunicação -AMA

Articulação de Mulheres no Amapá

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A Articulação de Mulheres Brasileiras no Amapá, é um espaço democratico, não politica partidaria, que busca a inclusao das mulheres amapaenses, idependente de etnia, religião e orientação sexual. A AMA tem suas ações norteadas atraves da construção de um mundo atraves das lutas e conquistas das mulheres, tendo como referencia a Plataforma Politica Feminista(construída pelo movimneto de mulheres do Brasil, em 2002), que tem cinco eixos de atuação:

1 - A Mobilização pelo direito ao Aborto Legal e Seguro;
2 - A Ação pelo fim da Violência contra as mulheres;
3 - O Enfrentamento da política neoliberal;
4 - A Organização do Movimento;
5 - A Luta contra o Racismo.

Desde 20 de Fevereiro de 2006, a Articulação de Mulheres Brasileiras no Amapá, vem sendo coordenada pela ativista Aurea Brito, que tem buscado oportunizar a todas as mulheres, acesso a capacitação, a participação de forma igualitária para todas.

Uma forma ousada de ser e agir, que tem feito da articulaçao de Mulheres um espaço de credibilidade e importancia para o movimento feminista do Amapá.

Inumeras açoes em parceria com os segmentos ja foram realizadas e no ano de 2007 novas atividades que venham de fato valorizar e contribuir com a auto-estima a presença das mulheres no cenário politico, economico, social e cultural, já estão sendo articuladas.
Por isso Mulheres amazonidas do Amapá...Aguardem estamos sempre em movimento e articulando...Sempre articulando


Por: Rejanne Soares - Coordenadora de Comunicação da AMA